NOSSA HISTÓRIA

A COMPASSAL – Comercial Salineiro Ltda, fundada em 26 de Março de 2007, tem como objetivo exercer as atividades de comercialização de Sal Marinho; nos seguimentos de: alimentação Humana, Animal e Indústria Química. Atendemos o Comércio Atacadista de Mercadorias em geral e o serviço de intermediação da compra e venda de bens móveis em todo território nacional. Temos fretes Rodoviários para todo território nacional, trabalhamos em conjunto com diversas Transportadoras Rodoviário de Carga em geral.

SOBRE A PRODUÇÃO DO SAL

A salina utiliza água do mar como matéria prima, um recurso renovável e inesgotável. A água do mar é captada do Rio Mossoró e bombeada para dentro de uma seqüência de evaporadores e concentradores, onde a evaporação solar aumenta gradativamente a concentração de sais, até o ponto em que a salmoura está saturada de cloreto de sódio. Neste momento é transferida para os cristalizadores onde a precipitação do sal ocorre antes de haver a cristalização dos sais que possam contaminar o produto final. Este sal cristalizado é posteriormente colhido, lavado para retirada de impurezas e estocado em pilhas, ficando pronto para ser beneficiado.

PRODUTOS COMPASSAL:

SAL MOÍDO
Produto bem seco, fino e solto, diferenciando-se notoriamente dos outros, é hoje o carro-chefe da nossa produção, suportando 90% da nossa comercialização. Utilizado em diversos segmentos como:
>:>Indústria
>:>Pecuária
>:>Alimentícia
É usado para tingir tecidos, perfuramento de poços de petróleo, frigoríficos, etc. Até 30% de Sal utilizado em suplementações são do tipo moído.
Disponível em embalagens de 25kg / 50kg.



SAL TRITURADO
Apresenta-se numa forma escamada (entre pedra e pó), sendo bastante aproveitado para salgar carnes (charque), devido à relação vantajosa de custo-benefício onde você consegue economizar ganhando em qualidade. Disponível em embalagens de 25kg / 50kg.


SAL GROSSO
Produto razoavelmente popularizado, o Sal Grosso tem vasta gama de utilizações:
>:>Charque

>:>Gelo
>:>Terapêutico
Entre muitos outros.
Disponível em embalagens de 25kg / 50kg .



SAL REFINADO: (Marcas terceirizadas).
De longe o mais popular dentre nossos produtos. O famoso “Sal de Cozinha” dispensa apresentações. Utilizado desde a indústria Têxtil à Alimentícia o nosso Sal @rroba está presente no dia-a-dia do Brasileiro.
Embalado a vácuo em saco valvulado, encontra-se disponível em embalagens de 25kg e 30kg.


SAL GRANULADO: (Marcas terceirizadas).
Produzido especialmente por meio de encomendas, o produto é particularmente utilizado na indústria alimentícia de mercados exteriores. Em países como a Arábia Saudita, que exigem que carnes sejam salgadas com esse tipo de sal, a utilização do produto faz parte do padrão de qualidade.
Disponível em embalagens de 25kg / 50kg.




NOSSA SACÁRIA

NOSSA SACÁRIA
RÁFIA LAMINADA 25Kg & 50Kg

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A história do sal

O sal na história
Os registros do uso do sal remontam a 5 mil anos. Ele já era usado na Babilônia, no Egito, na China e em civilizações pré-colombianas. Nas civilizações mais antigas, contudo, apenas as populações costeiras tinham acesso a ele. Mesmo assim, estavam sujeitas a períodos de escassez, determinados por condições climáticas e por períodos de elevação do nível do mar. A tecnologia de mineração só começou a se desenvolver na Idade Média.

Escasso e precioso, o sal era vendido a peso de ouro. Em diversas ocasiões, foi usado como dinheiro. Entre os exemplos históricos mais conhecidos figura o costume romano de pagar em sal parte da remuneração dos soldados, o que deu origem à palavra salário.

Por ser tão valioso, o sal foi alvo de muitas disputas. Roma e Cartago entraram em guerra em 250 a.C. pelo domínio da produção e da distribuição do sal no Mar Adriático e no Mediterrâneo. E após vencer os cartagineses, o exército romano salgou as terras do inimigo, para que se tornassem estéreis. Cerca de 110 a.C., o Imperador chinês Han Wu Di iniciou o monopólio do comércio de sal no país, transformando a "pirataria de sal" em crime sujeito à pena de morte.

O monopólio e o peso dos impostos sobre o sal foram estopim de grandes rebeliões. Na França, a elevação de uma taxa criada em 1340, chamada gabelle, ajudou a precipitar a Revolução, em 1789. Séculos depois, na Índia, as taxas abusivas cobradas pelos ingleses encorajaram o movimento da desobediência civil, liderado por Ghandi, na década de 1930.

Em alguns países europeus, a exploração e o armazenamento de sal foram delegados a monastérios. O mais antigo documento conhecido sobre o sal português, do ano de 959, é uma doação de terras e marinhas de sal feita por uma condessa a um mosteiro. A mina de Wielickzka, na Polôna, uma das mais antigas do mundo é considerada patrimônio cultural da humanidade, pela ONU, pelas esculturas feitas em suas paredes, foi iniciada no século XI com uma carta de mineração conferida pelo estado ao monastério de Tyniec.


No Brasil


Como Portugal possuía salinas, tratou de exportar seu sal para as colônias e de proibir não apenas a extração local, como o aproveitamento das salinas naturais. Os brasileiros, que tinham acesso a sal gratuito e abundante, foram obrigados, em 1655, a consumir o produto caro da metrópole. No final do século 17, quando a expansão da pecuária e a mineração de ouro aumentaram demais a demanda, a coroa, incapaz de garantir o abastecimento, permitiu o uso do sal brasileiro, desde que comercializado por contratadores.

A partir de 1808, quando D. João VI, ameaçado por Napoleão, transferiu para o Rio e Janeiro a sede do império português, a extração e o comércio de sal foram permitidos dentro do reino, mas persistia, ainda, a importação. As primeiras salinas artificiais começaram a funcionar no Brasil depois da independência.

Vestígios do monopólio salineiro ainda perduraram por todo o século XIX, e só foram completamente extintos depois da proclamação da República.


No Rio Grande do Norte


Um dos primeiros registros de que as salinas naturais do Nordeste brasileiro chamaram a atenção dos portugueses é o relato de um capitão mor, Pero Coelho, em 1627. Derrotado por piratas franceses numa batalha na serra de Ibiapaba, no Ceará, Coelho recuou suas forças para o litoral, e encontrou – na região onde se localiza hoje o município de Areia Branca – extensões de sal suficientes para abarrotar muitos navios.

Em 1641. Gedeão Morritz, o chefe da guarnição batava no Ceará, chegou às mesmas salinas e, a partir daí, os holandeses, que em seus primeiros anos no Nordeste importavam sal, trazido pelos navios da Companhia das Índias Ocidentais, iniciaram a extração local.

O sal do Rio Grande do Norte só começou a ser comercializado em outras províncias a partir de 1808, com a suspensão das proibições por D. João VI. Na primeira metade do século XX, diversos problemas dificultaram esse comércio, entre eles o elevado custo de transporte, que tornava o produto potiguar mais caro do que o importado.

Grandes investimentos na década de 60 e o aumento do consumo de sal pela indústria criaram condições para a modernização do parque salineiro. Em 1974, foi inaugurado o Terminal Salineiro, que ainda hoje escoa por via marítima boa parte da produção do estado.

Fotos da colheita do sal


Visita a salina

Cristalizadores

Produção e Embarque